Amigos
Por onde andam os que amei desesperadamente,
Aos que cantei loas e juras de fraternidade,
Estes desfrutaram do amigo, da mocidade,
Me encantaram, juraram pares eternamente.
Então fui ao mundo, me afastando lentamente,
Carregando comigo lembranças, equidade,
E esperando do tempo a possibilidade,
Que nos voltasse o afeto voluntariamente.
Mas no tempo, em sua crueldade, nos esquecemos,
Da amizade, não perdoamos as vicissitudes,
Adotamos a distância e nos desconhecemos.
Não vou desistir, quero a todos encontrar,
No final de tudo, no santuário das virtudes,
Voltaremos a nos reunir no mesmo lugar.
JarbasTaboza
Enviado por JarbasTaboza em 18/12/2024
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