Amar
Passei a amar-te como amo a glória impetuosa,
Da espada afiada que o peito atravessa,
Pois o amor é assim: uma devassa pressa,
Sobre uma armadura: a paixão corajosa.
Que se instala no peito, assim, dadivosa,
Sangrando a alma com falsas promessas,
Criando esperança, lhe roubando depressa;
A leveza de amar — saga duvidosa.
Amar é desejo que a alma se mistura,
A visão turva do olhar que se apega,
A outro ser que o sentimento se afigura.
Sem se aperceber que a vontade passa,
É quando a falsidade se renega,
É quando a bruma da ilusão desembaça.
JarbasTaboza
Enviado por JarbasTaboza em 15/01/2025
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