A procura
Por onde andas no ato presente?
Longe ou perto, manda uma mensagem,
Uma carta; do lugar, uma imagem,
Mas não estejas amanhã ausente.
Reclamo a ti a falta sem despedida,
Pois foi tão breve a partida, sem adeus,
Sem levar os pensamentos meus,
Pois só da visão ficou de mim perdida.
Oh! Amada, amante que castiga!
Por quais ventos bravos foi raptada?
Sabes que és minha brisa mais amada,
Não lembras de tua promessa antiga?
“Sempre ao teu lado, sempre contigo”,
E foi assim que me apeguei sem me sentir,
Pois era lúcido não querer partir,
E como vivo agora é um castigo.
Tira minhas amarras da procura,
E me manda uma mensagem alvissareira,
“Ao teu lado, contigo, sempre companheira”,
Só não podes me deixar nesta loucura.
JarbasTaboza
Enviado por JarbasTaboza em 19/01/2025
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.